Principais enfermidades tratadas com Cannabis
Epilepsia
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não é causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.
Paralisia Cerebral
Paralisia Cerebral (PC), a deficiência mais comum na infância, é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo, envolvendo o movimento e a postura do corpo.
Psoríase
A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada pela presença de manchas róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. Sua causa é ainda desconhecida e embora exista uma predisposição familiar, não é necessariamente transmitida aos descendentes.
Síndrome Tourette
A síndrome de Tourette caracteriza-se por tiques motores ou vocais que ocorrem com frequência e intensidade variáveis. Em alguns casos, podem causar constrangimento aos pacientes.
Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.
Endometriose
Endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
Esclerose Multipla
Esclerose Múltipla é uma condição potencialmente incapacitante do cérebro e da medula espinhal (sistema nervoso central), ou seja, dificulta a comunicação ideal entre o cérebro e o corpo. Os sintomas que indicam a doença podem variar de caso para caso, a depender de quais e quantos nervos foram afetados
Depressão
A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas
Osteoporose
Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas.
Diabetes
A diabetes é uma doença crônica que afeta a maneira como o corpo processa a glicose, um tipo de açúcar encontrado nos alimentos. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1, que é geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, e o tipo 2, que é mais comum em adultos e geralmente está relacionado ao estilo de vida.
Nos últimos anos, tem havido uma crescente quantidade de pesquisas sobre o uso da cannabis no tratamento da diabetes, especialmente do tipo 2. Alguns estudos preliminares sugerem que a cannabis pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e a reduzir a resistência à insulina, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes tipo 2.
Autismo
O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, além de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades.
O uso de canabidiol para tratamento do autismo vem sendo buscado por muitas famílias que enxergam no óleo de maconha medicinal uma possibilidade para melhorar comportamentos de agressividade e interação social entre pessoas no espectro.
Dor Crônica
A interação dos receptores endocanabinoides com seus principais ligantes, regula e modula o estresse, as emoções, a digestão, as funções cardiovasculares, o sistema imunológico, processos inflamatórios e também, a dor.
Essa interação pode ser estimulada por compostos químicos presentes na Cannabis — os fitocanabinoides e os terpenos da planta podem auxiliar no equilíbrio de tônus funcional desse sistema. Por isso, a Cannabis medicinal pode ser uma aliada importante no manejo da dor crônica.
Dores e lesões
Como a cannabis modula a inflamação, a gente consegue reduzir muito as consequências clínicas da lesão e ter o processo de regeneração tecidual acontecendo otimizadamente.
Alzheimer
Parkinson é uma condição que atinge o Sistema Nervoso Central (SIC) e compromete os movimentos. A síndrome é a segunda doença neurodegenerativa que mais causa demência no mundo.
A cannabis pode ser eficaz para a redução dos sintomas pois ela ajuda a regular as alterações químicas que acontecem com a reduções dos níveis da dopamina do cérebro. A cannabis tem uma função neuroprotetora, que auxilia tanto nas atividades motoras quanto não motoras.
Artrite
A artrite reumatoide é uma doença crônica e autoimune que acomete cerca de 1% da população mundial.
o tratamento com CBD mostra-se uma boa alternativa. Afinal, a administração do CBD resulta em baixo índice de efeitos colaterais, além de não causar danos aos hepatócitos (células do fígado).
SEC
Os cientistas descobriram então, que o Sistema Endocanabinóide exerce funções reguladoras importantes, particularmente no sistema nervoso central e periférico e no imunológico, e portanto é um alvo terapêutico potencial para vários distúrbios. Mais importante, a modulação da atividade do SEC se mostrou promissora em uma ampla gama de doenças e condições patológicas
Câncer
Além de diminuir os efeitos colaterais induzidos pela quimioterapia, o uso de canabinoides vem mostrando uma possível redução no consumo de opioides durante o tratamento. Nos estudos pré-clínicos, feitos com animais, o uso de THC demonstrou uma redução de dose média de morfina de 3,6 vezes. Já a codeína [a redução] foi de 9,5 vezes. Isso é muito positivo, pois o uso de opioides apresenta riscos relacionados à tolerância progressiva e à possível adição, se não for feito de maneira adequada.
Insônia
Na maior parte dos estudos que tratam do uso de CBD para insônia e outros distúrbios, há um nível praticamente insignificante de efeitos adversos, sendo que quando há, normalmente é pela utilização de doses muito acima das comumente receitadas pelos médicos.
Além disso, vale frisar que o CBD é um medicamento que pode agir de forma complementar no tratamento destes distúrbios. Nesse caso, a dosagem pode ser menor e agir de forma a colaborar com outros medicamentos, fazendo um contraponto aos seus efeitos adversos, até mesmo os reduzindo.
Tratamento da dependência química
A dependência às drogas pode ser definida como uma síndrome comportamental, com fatores neurobiológicos, que resulta no consumo compulsivo de drogas, com recaídas frequentes.
Os canabinóides e os compostos que estimulam a neurotransmissão endocanabinóide parecem influenciar o efeito de diversas drogas de abuso, a exemplo da cocaína. Ademais, os receptores canabinóides também estão localizados nas principais regiões cerebrais relacionadas à dependência, como a VTA, o NAc e o córtex pré-frontal.
Anorexia
A regulação do apetite e dos comportamentos alimentares é um fenômeno complexo que envolve nosso cérebro, órgãos periféricos e os numerosos caminhos que os conectam. Evidências consideráveis sugerem que o sistema endocanabinoide tem um papel fundamental na sinalização de eventos recompensadores, como a alimentação.
Fibromialgia
A Fibromialgia é uma doença crônica e sem cura. Ela é caracterizada principalmente por dores fortes por todo o corpo, além de outros sintomas. Por muitas vezes, ela está relacionada a fatores emocionais, como ansiedade, depressão e estresse.
Não é de hoje que a cannabis serve para aliviar as dores, há séculos boticários já indicavam a planta, para muitos tipos de dores. No século XX ela era muito usada para o tratamento de cálculos renais. E atualmente, diversos estudos já mostraram a eficácia da cannabis para tratar dores crônicas.
Nos Estados Unidos, a cannabis está ficando tão popular para combater a condição, que virou até produto. Uma empresa americana desenvolveu um adesivo para fibromialgia feito de cannabis. O produto também serve para pacientes com neuropatia diabética
HIV
Nas décadas passadas, a cannabis medicinal se tornou um meio cada vez mais comum para os pacientes como uma tentativa de controlar os muitos sintomas horríveis causados pela doença do HIV/AIDS.
Hoje em dia, quase um em três pacientes com HIV/AIDS preferem usar cannabis para afastar a dor, náuseas, falta de apetite e declínio emocional o que é surpreendente quando levamos em consideração o preconceito social e bloqueio políticos em torno da doença.
Obesidade
Controlar o apetite é essencial para evitar o sobrepeso. O CBD também é atuante nesse contexto, funcionando como um potencial inibidor do apetite. Mas, você provavelmente já deve ter ouvido falar o contrário: que a Cannabis aumenta a vontade de comer. Não é o caso das formulações predominantes em CBD.
Glaucoma
Os estudos indicam que sim, a Cannabis pode tratar o glaucoma. A planta mostrou que é capaz de reduzir a pressão intraocular, responsável por causar dor intensa nos olhos, dores de cabeça, vermelhidão, visão turva, náuseas, vômitos, uma espécie de dilatação da pupila e, no pior dos casos, cegueira permanente.